quinta-feira, 29 de maio de 2014

Dietas Especiais

Quando a alimentação pela boca é impossível ou insuficiente, as necessidades nutricionais podem ser atendidas por meio da dieta enteral. Neste caso, um tubo fino, macio e flexível chamado sonda nasoenteral pode ser passado pelo nariz até o estomago ou até o intestino delgado.

Há dois tipos de dietas que podem ser passadas nessa sonda, a dieta industrializada, que já vem pronta para ser administrada ou em pó para ser diluída. Ou a dieta caseira ou artesanal, que aprendemos a fazer na aula, pois o custo de uma dieta industrializada é muito alto, e muitas vezes a família não tem condições de compra-la. A dieta caseira então é uma alternativa boa, e que ainda pode oferecer ao paciente a satisfação de estar comendo algo mais próximo da comida da família. Além de algumas dessas deitas serem ricas em uma cor atrativa, o que agrada mais a quem está consumindo.

O Box 5 nesse dia ficou responsável pela preparação de duas vitaminas (receita abaixo), que ficam muito gostosas, com uma cor bem bonita e que são baratas e bem fáceis de preparar. É uma receita bastante comum, apenas trocando o açúcar comum por maltodextrina, que é mais fácil para o organismo do paciente absorver, além de conferir a preparação uma osmolaridade que não vá irritar o organismo do paciente.

Foi uma aula extremamente interessante, e apesar de algumas dietas não terem um cheiro muito agradável, foi possível entender bem como esse tipo de dieta é preparado e administrado. 

Vitamina de Banana (100 mL)
Ingredientes:
20 g de Banana Prata
55 ml de Leite Integral
5 g de maltodextrina
Água – quantidade necessária

Modo de preparo:
Misturar todos os ingredientes e batê-los no liquidificador.



Vitamina de Manga
Ingredientes: Vitamina de manga (100 mL)
20 g de Manga Palmer
55 ml de Leite Integral
5 g de maltodextrina
Água – quantidade necessária
Modo de preparo:

Misturar todos os ingredientes e batê-los no liquidificador.




Lídia Rocha

Bebidas e Infusos

As Bebidas são todos os tipos de líquidos consumidos com ou sem a presença de outros alimentos. São parte integrante do cardápio, e compreendem água, sucos, refri­gerantes e bebidas alcoólicas. Podem ser divididas em bebidas não alcoólicas e bebidas alcoólicas. O valor nutritivo das bebidas é muito variável, pois possuem diferen­tes composições (PHILLIPI, 2006).
Na classe de bebidas alcoólicas estão inclusas todas as bebidas que possuem este ingrediente (álcool) em sua composição, podem ser destiladas (exemplos, Cachaça, Rum, Tequila) ou fermentadas (Vinho, Champagne, Cerveja, Saquê). Dentre as bebidas não alcoólicas estão os infusos1 (café e chá), leite puro ou com chocolate, sucos, re­frigerantes, refrescos, vitaminas e milk- shakes (PHILLIPI, 2006).
- Na aula prática de dietética foram preparadas diversas bebidas e infusos, para se observar os tipos de cada um.
O box 5 ficou responsável por 3 bebidas sendo elas o leite quente com chocolate, o leite com iogurte, laranja e cenoura e, pela batida de coco. Todas obtiveram aparências agradáveis porém a de leite com iogurte, laranja e cenoura não agradou muito o paladar de nós ,alunos que fizemos a degustação,  pois ficou com um sabor muito forte e confuso, não conseguimos decifrar muito bem o que não havíamos gostado naquela bebida. As outras ficaram bastante saborosas.


Leite quente com chocolate
Ingredientes:
300ml de Leite 1 colher (sopa) cheia de Achocolatado Açúcar (a gosto)

Modo de preparo:
Colocar todos os ingredientes em uma leiteira
Levar ao fogo, misturando até dissolver o achocolatado
 Esperar até levantar fervura
Retirar do fogo e servir em seguida.


Leite com Iogurte, laranja e cenoura
Ingredientes:
 420ml de leite desnatado
½ cenoura grande
100ml de iogurte natural1 colher (sopa) de mel1 xícara (chá) de suco de laranja
Modo de preparo:
Bater o leite desnatado, a cenoura e o mel em um liquidificador.  Acrescentar o iogurte natural e o suco de laranja, gelados.
 Bater por mais 2 minutos
 Servir em seguida.


Batida de coco
Ingredientes:
 200ml de água de coco
½ litro de leite
220ml de iogurte de coco
1 ½ colher (sopa) de coco ralado
Modo de preparo:
Colocar todos os ingredientes em um liquidificador
Bater durante 2 minutos
Colocar para gelar
Servir gelado.


Stéfani Lima

Óleos e Gorduras

Os lipídeos formam, com os carboidratos e as proteínas, o grupo dos compostos de maior importância em alimentos de origem animal e vegetal. Do ponto de vista químico é um grupo heterogêneo de substâncias relacionadas com os ácidos graxos, as quais possuem a propriedade de serem relativamente insolúveis em água e solúveis em solventes orgânicos. Como integrantes da alimentação são importantes não apenas por seu conteúdo energético (óleos e as gorduras alimentares têm valor energético de aproximadamente 9 kcal/g, mais que o dobro da energia fornecida por proteínas e carboidratos), mas por atuarem como meio de transporte à vitaminas lipossolúveis e ácidos graxos essenciais, sintetizarem hormônios e por serem constituintes estruturais de membranas celulares (ARAUJO et al., 2011).
- Na aula de dietética realizada, foram feitas diversas preparações que levam óleos e gorduras em sua receita.
O box 5 ficou responsável por preparar o croissant, alimento extremamente gorduroso, por levar muita manteiga em sua massa para que se obtenha o efeito folhado. Apesar de muito gorduroso o croissant fica muito saboroso e aparentemente atraente.
Croissant
Ingredientes:
 2 colheres (sopa) de fermento para pães
200g de manteiga (massa)
100g de manteiga (folhado)
3 unid. de ovos (1 para pincelar)
 1 ½ xícara de chá de leite morno
1 colher (chá) rasa de sal
 1 colher (sopa) rasa de açúcar
3 xícaras de farinha de trigo

Modo de preparo:
 Em uma tigela coloque ½ xícara de farinha de trigo, misture o fermento e açúcar, misture bem e
coloque sal, o leite morno, ovos batidos, 3 colheres de sopa de manteiga e bata bem com uma colher
Junte farinha aos poucos, passe para a mesa e continue amassando, desta vez com a mão, sempre polvilhando farinha de trigo;
Trabalhe na mesa para alisar, faça uma bola de massa e coloque em uma tigela polvilhada com farinha de trigo, polvilhe farinha de trigo, cubra com um saco plástico e um pano de prato e deixe descansar por 40 minutos;
Misture 100g de manteiga com 1 colher de sopa de farinha de trigo e reserve;
Abra a massa com um rolo e espalhe pedaços de manteiga com farinha e dobre a massa como um pacote, para a manteiga não sair, abra novamente em mesa polvilhada com farinha, virando a massa dos dois lados, deixe meio grossinha, cerca de 1 cm, procure formar um retângulo de massa ao abrir, corte 10 triângulos (quanto maior, melhor), enrole como croissant, para facilitar, dê um pequeno talho na parte mais larga e puxe as pontas levemente para os lados, enrole até a ponta mais fina e acomode na assadeira untada e polvilhada com farinha de trigo, com a ponta fina para baixo;
 Aqueça o forno em temperatura média/baixa por 10 minutos enquanto a massa cresce, pincele co movo batido e asse em 15 minutos, até dourar;
Rende 10 unidades de tamanho grande, mas pode fazer menor;
Dica: caso a forma fique cheia de gordura, ignore que o pão vai sorver tudo


Stéfani Lima

Leites e Derivaos

O leite é meio de cocção para diversas preparações, como doces, sopas, flans, bolos, purês, molhos, vitaminas, etc. Existindo, portanto, diversas formas de acrescenta-los a preparações tanto doces quando salgadas. Seus derivados também, a manteiga, o creme de leite, queijos, iogurte, leite condensado, são largamente utilizados em preparações de diversos tipos. 

O leite em si é mais utilizado aplicado a preparações. Mas os queijos, por exemplo, são largamente consumidos em todo o mundo puros, e existem de várias formas, tipos e sabores. Há queijos de massa crua, de massa cozida, semi-cozida, fundida, filada ou com coagulação ácida.  Há queijos sem cura, curados com mofos, com bactérias, de cura rápida ou prolongada. A consistência também faria conforme o teor de umidade desse alimento. E o valor também varia conforme o tipo de queijo, assim como as características nutricionais, existindo queijos com mais ou menos gordura.
O leite é rico em vitaminas do complexo B (Tiamina e Riboflavina) e em vitamina A, e contém altos níveis de sais minerais, como o fósforo, cálcio, sódio, potássio, cloro e magnésio.
Seu rendimento é bom, pois seu fator de correção é 1,0, não havendo perdas, mas durante a cocção esse produto em contato com outros ingredientes reduz.

O Box 5 preparou um manjar com calda de ameixa, que leva leite em sua composição, o que conferiu ao creme do manjar uma textura macia e cremosa quando foi misturado a maisena, que foi veículo para engrossar e atingir o ponto correto dessa preparação (receita abaixo).


 MANJAR COM CALDA DE AMEIXA

Ingredientes:
Leite
Coco ralado
Leite de coco
Açúcar
Maisena
Calda:
Ameixa
Açúcar
Água

Modo de preparo:
Coloque 300 mL de leite acrescido de todo o leite de coco, 60g de açúcar e 100g de coco ralado, em uma panela e leve ao fogo.
Acrescentar a maizena diluída em 100 mL de leite.
Mexa a mistura até que se inicie a gelatinizaçao. Retire do fogo.
Porcionar nas taças de sobremesa e colocar para gelar.
Preparar uma calda escura com 140 g de açúcar, acrescentando a ameixa previamente liquidificada com 200 mL de água.
Resfriar e colocar por cima do manjar porcionado.



Lídia Rocha

Ovos

No ano de 2012, o consumo per capita de no Brasil foi de 161,5 unidades por habitante, segundo dados do Instituto de Ovos. E o consumo de leite em 2012 foi de 177 litros por pessoa, segundo dados da Associação Brasileira dos Produtores de Leite.

Os ovos têm propriedades aromáticas, corantes (gema), coagulante, ligante, anticristalizante (clara), espumante (clara), emulsificante (gema). Na indústria alimentícia é usado principalmente pasteurizado ou em pó e suas propriedades possibilitam a produção de alimentos muito consumidos, como biscoitos, doces, gelados, etc.
Na aula de dietética fizemos as preparações mais comuns com ovos, como diferentes pontos de cozidos, ovos fritos, omelete e ovo mexido. O Box 5 preparou o ovo mexido, com uma surpresa. Foi adicionado creme de leite, o que conferiu a preparação leveza e maciez.

OVOS MEXIDOS

Ingredientes:
2 ovos
2 colheres de sopa de creme de leite
Sal a gosto
2 colheres de sopa de manteiga
Modo de preparo:
  Lavar os ovos e quebre um a um numa bacia
 Acrescentar de creme de leite e tempere com sal
Bater com um garfo por 1 minuto
Em seguida derreter a manteiga na frigideira
Quando a manteiga estiver espumando, despejar a mistura de ovos
 Mexer sem parar com uma colher em fogo baixo por 5 a 8 minutos, e por mais 1 a 2 minutos fora do fogo.
Servir imediatamente





Lídia Rocha

Carnes


As carnes são fontes de proteínas de alto valor biológico (10 a 20%), gorduras (5 a 30%), vitaminas (principalmente do complexo B: B1, B2, B12 e niacina), vitamina A e minerais (ferro, cálcio, fósforo, além de zinco, magnésio, sódio e potássio). O ferro é encontrado, na forma "heme", de mais fácil absorção pelo organismo do que o ferro "não-heme" disponível nos vegetais, cereais, frutas e ovos. A inclusão da carne na dieta também aumenta a biodisponibilidade do ferro "não-heme" encontrado nos vegetais.
A carne é denominada como o conjunto de tecidos de cor consistência e características, que recobrem o esqueleto dos animais. Os órgãos internos empregados na alimentação, popularmente referenciados no Brasil como “miúdos”, também podem ser classificados como carne. Em suma, comercialmente, denomina-se carne todas as partes dos animais que servem de alimento ao homem, inclusive as provenientes de aves, caça e peixes. Um corte de carne apresenta tecido muscular, conjuntivo, gordura e, às vezes, ossos (PHILIPPI, 2006).
- Na aula de dietética foram preparadas carnes com bife de coxão mole grelhado, bife de patinho a milanesa, bife de alcatra a rolê, filé de peixe ao parmesão, músculo cozido, peito de frango cozido, filé de frango grelhado, filé de frango a milanesa, filé de peixe a dorê, coxa e sobrecoxa de frango assadas.
O box 5 foi o responsável pela coxa e sobrecoxa de frango assadas e pelo músculo cozido. Ambas as preparações ficaram bem saborosas, macias e com uma aparência agradável, até mesmo o músculo que é uma carne mais barata e que muitos dizem não gostar pelo fato de ter muito colágeno entre a carne.

Músculo Cozido

Ingredientes:
  500g de músculo cortado em cubos
 1 colher (café) de sal
 ½ lata de molho pomarola
 3 dentes de alho
 1 colher (sopa) de óleo

Modo de preparo:
Temperar a carne com o sal e alho.
 Refogar no óleo o molho de tomate.
 Acrescentar a carne e adicionar água cozinhando sob pressão.
Retirar da pressão e servir.


Coxa e sobrecoxa de frango assadas

Ingredientes:
 250g de coxa e sobrecoxa de frango
1 colher (café) de sal
  3 dentes de alho
2 unid. de tomate
  1 colher (chá) de orégano
50 ml de água

Modo de preparo:
 Bater no liquidificador o tomate, alho, sal e água.
  Temperar os filés e acrescentar o orégano.
  Deixar por 15 minutos marinando na assadeira, enquanto o forno pré-aquece, e então assá-los.
 Depois de assado, escorrer o caldo formado e servir.


Stéfani Lima

Amidos e Fermentos

Estruturalmente, o amido é um homopolissacarídeo composto por cadeias de amilose e amilopectina. Muito usado na preparações de sobremesas e molhos, devido a sua capacidade de se gelatinizar, onde nos processos de cocção, á proporção que os grânulos de amido são suspensos em água e a temperatura é aumentada gradualmente, ocorre o rompimento das ligações de hidrogênio entre as cadeias de amilose e amilopectina e eles começam se intumescer e formar soluções viscosas. A solução se torna esbranquiçada e forma gel, rapidamente, quando resfriada. Característica muito desejável quando se pretende por exemplo, engrossar um molho, ou fazer um flã, que precisa ter uma consistência gelatinosa porém firme.

O amido também tem capacidade de reverter esse processo, chamado de retrogradação, quando a rede que retém água formado na gelatinização se rompe, liberando água.
Na aula de dietética vimos todo esse processo quando cozinhamos o amido de milho, que começou a se gelatinizar a 96°C e formou um gel viscoso e opaco a 96°C. Depois de 2 dias, observamos novamente essa mistura, que tinha encolhido um pouco, e estava com água na superfície, mostrando bem o processo descrito acima.

Outro objeto de estudo da aula, foram os fermentos, que podem ser químicos, frescos, ou até mesmo pode se utilizar outros produtos que façam a massa crescer e ficar leve, como a clara em neve utilizada pelo Box 5 na preparação de um suflê de queijo. A calara confere uma textura esponjosa e faz com que o suflê cresça muito no forno, apesar de murchar rapidamente após ser retirado do forno. A receita está abaixo, mas tem que ser feito com muita delicadeza, e não rende muito.

 Suflê de Queijo

Ingredientes:
3 Ovos
2 xícaras de leite
2 colheres de sopa de Farinha de trigo
Sal – quantidade necessária
1 colher de sopa de manteiga
50 g de queijo
Gruyère
Limão – quantidade necessária

Modo de preparo:
Bater as claras em neve e reservar.
Levar o leite ao fogo e aromatizar.
Fazer um molho branco com manteiga a farinha e o leite aromatizado.
Acrescentar sal se necessário.
Adicione o queijo. Em seguida colocar as gemas.
Adicionar esta mistura à clara misture delicadamente com o fouet.
Pingar algumas gotas de limão e misture delicadamente.
Untar levemente com margarina os ramekins pequenos e colocar a massa do suflê. 
Assar em forno médio por 25 minutos até ficar dourado.
Servir imediatamente.






Lídia Rocha

Açúcares

O açúcar natural, é extraído da cana-de açúcar, da beterraba, das frutas, do néctar de flores, da seiva da árvore do bordo do Canadá ou “acer”, de onde pode ser retirado em forma de sucos ou soluções.(ORNELLAS,2006). O açúcar é obtido pela sulfitação do caldo de cana, seguido de calagem e decantação, tendo 99,8% de sacarose e 0,2% de umidade, tornando-o muito estável. (ORNELLAS,2006).

O açúcar é produzido por diferentes processos tecnológicos nos diversos países do mundo, existindo assim várias maneiras de se classificarem aos açúcares comercializados, segundo seus diferentes tipos. (ORNELLAS, 2006). Os edulcorantes são substâncias extraídas de fontes naturais ou sintetizadas em laboratório que possuem poder dulçor superior à da sacarose. Edulcorantes naturais conhecidos são o esteviosídeo, frutose, xilitol, manitol e sorbitol. Já os sintetizados, conhecemos o aspartame, sacarina sódica, ciclamato de sódio e acessulfame –K.

- Na aula de dietética sobre açucares foram feitas diversas preparações que levam açúcar ou algum tipo de adoçante em sua preparação.
O box 5 ficou responsável pelo pé-de-moleque, esse obteve uma consistência de brigadeiro e ficou muito saboroso. Podemos visualizar o efeito do açúcar contido no leite condensado e também no chocolate em pó que foram utilizados nessa preparação, para dar o sabor doce no pé de moleque.

Pé-de-moleque
Ingredientes do pé-de-moleque:
  1 lata de leite condensado
1 ½ xícara de chá de amendoim torrado sem pele
  3 colheres de sopa de chocolate em pó
1 colher de sobremesa de margarina
Modo de preparo:
Levar ao fogo todos os ingredientes exceto o amendoim, até a mistura se desprender do fundo da panela.
  Colocar o amendoim.
 Retirar do fogo e bater um pouco até que a mistura fique morna.
Distribuir o conteúdo com colheradas (de sopa ou de servir) em um tabuleiro untado com manteiga e deixar esfriar para que o pé-de-moleque atinja o ponto de firmeza necessário.





Stéfani Lima



Cereais

Os grãos de cereais são largamente produzidos e consumidos mundialmente, onde em certas populações pode representar até 3/4 da ingestão energética diária dos indivíduos (DOMENE, 2011. p. 85).
No grupo dos cereais encontramos o arroz (principal cereal consumida na população brasileira), trigo, aveia, milho, centeio e cevada, sendo estes consumidos como forma de grãos ou como farinhas. Com as farinhas se faz massas, como todos os tipos de macarrão, além de bolos, pães, e inúmeros tipos de preparações que levam esse produto.
Na aula de dietética de cereais, cozinhamos diferentes tipos de arroz e de macarrão. Observamos muito o fato de que esses cereais absorvem água e sofrem o processo de gelatinização, onde os grânulos de amido dilatam, quando aquecidos. Esses processos faz com que os cereais aumentem muito o seu volume durante a cocção, rendendo bastante.
O meu Box nessa aula ficou responsável pelo cozimento do macarrão de sêmola (receita abaixo), para que fosse avaliada a diferença entre um macarrão feito com uma farinha de menor qualidade e um macarrão feito com o trigo durum. O macarrão feito com trigo durum é mais firme após o cozimento, além de não grudar como os macarrões feitos com outras farinhas.  Atualmente esse trigo não é cultivado no Brasil, tornando os produtos produzidos com essa farinha mais caros. Porém, o teor de fibra dessa massa é maior, podendo ser uma vantagem na hora do consumo.


MACARRÃO DE SÊMOLA COM MOLHO COM TOMATE CONCASSÉ
Ingredientes para o macarrão:

200 g de Macarrão Sêmola 
½ colher de sopa de sal
2L de água
Modo de preparo:
Ferver a água numa panela.
Acrescentar o macarrão de uma vez e deixe levantar fervura para começar a marcar o tempo, conforme descrito na embalagem do fornecedor.
Não é necessário tampar a panela.
Mexer periodicamente com um garfo até obter cozimento ideal, (no caso até a massa ficar al dente - firme para morder).
* Despeje-a no escorredor, sacudindo bem para soltar toda a água. 
* Pouco antes do tempo recomendado para o cozimento, tire amostras da água com o pegador e teste a consistência no dente. Bem cozida, a massa deve estar tenra, sem gosto de crua, mas deve oferecer um toque de resistência à mordida. Estando no ponto, tire-a do fogo e escorra imediatamente. Se não, continue testando-a cada 30 segundos, até atingir o ponto ideal.
Ingredientes para o molho:
1 kg de Tomate maduro
200 ml de Água
1 Cebola
 2 Dentes de alho
Sal – quantidade necessária
1 colher de sopa de Óleo
Bouquet garni (tomilho, manjericão, louro, salsinha e cebolinha)
100 g de Queijo parmesão
Modo de preparo:
Sanitizar todos os ingredientes.
Fazer uma cruz no tomate com auxilio de uma faca.
Colocar água para esquentar, quando a mesma ferver coloque os tomates e deixe por 1 a 2 min (observar a soltura da pele).
Tirar os tomates da água fervente e imergir diretamente em água fria.
Retirar a pele e semente dos tomates.
Picar a polpa em cubos. Liquidificar as sementes e pele com um pouco de água. Coar, utilizar o liquido no molho.
Refogue a cebola e alho em óleo, adicione o molho de tomate.
Acrescente o bouquet garni e um pouco de açúcar.
Deixar levantar fervura, retirar o bouquet e servir.




Lídia Rocha

Leguminosas

As leguminosas são vegetais da família Fabaceas, sendo em sua maioria integrantes da subfamília Faboidae. Integram a maior parte das sementes que compõem a alimentação, sendo com frequência encontrada na dieta. Este grupo situa-se na penúltima parte da pirâmide alimentar em direção ao topo, no mesmo nível de outros dois grupos alimentares: o de leite, queijo e iogurte e o de carnes e ovos. Esses três grupos representam as recomendações de ingestão diária de proteínas.
Segundo PHILIPPI, A família das Fabaceas apresenta ampla distribuição geográfica e grande importância econômica, são contabilizadas em torno de 18 mil espécies de plantas, em cerca de 650 gêneros, das quais a maior característica consiste nos frutos, chamados de vagens ou legumes.
- Na aula de dietética sobre Leguminosas foram feitas diversas preparações de grãos e sopas, como: Falafel com grão de bico; Cozido de soja; Tutu de feijão com feijão carioca; Sopa de ervilha com bacon; Sopa de lentilha com paio.
O box 5 ficou responsável pela Sopa de lentilha com paio e também pelos croutons, que acompanharam a sopa, com a prática da aula de leguminosas foi possível visualizar que as leguminosas são ingredientes com um alto rendimento, e de fácil preparo. A aula foi importante para conhecer diversos tipos desses alimentos, e pensar em leguminosas além do feijão. Foi importante ver também, que diversas preparações podem ser feitas, desde o simples grão com caldo, até bolinhos que agregam valor á leguminosa.

Sopa de lentilha com paio
Ingredientes da sopa:
200g de lentilha seca 60g de paio
60g de cebola
Cebolinha (a gosto)
Sal (a gosto)
Ingredientes do crouton:
Pão de forma integral
Azeite
Ervas
Modo de preparo da sopa:
Cozinhar a lentilha como descrito anteriormente.
Liquidificar a lentilha cozida acrescentando água de cocção para diluí-la.
Lavar a cebola e cortar em cubos pequenos.
Cortar o paio em cubos
Refogar o paio, cebola e acrescentar à lentilha. 
Temperar com sal e cebolinha previamente higienizada
Modo de preparo do crouton:
Cortar o pão de forma em cubos.
Aqueça a frigideira antiaderente coloque o azeite e as ervas, em seguida coloque os cubinhos de pão.
Retire ate que esteja crocante. Para servir com a sopa de ervilha e lentilha.







Stéfani Lima

Frutas e hortaliças

Frutas e hortaliças vêm sendo cada vez mais consumida no dia a dia de toda a população. Na aula de frutas e hortaliças preparamos algumas hortaliças e fizemos algumas saladas com frutas, além de vitaminas deliciosas.
Nesse dia discutimos um pouco sobre porções. A recomendação de comer frutas e hortaliças é de conhecimento popular, mas quanto comer? Uns dizem que uma porção é uma fruta inteira, outros dizem apenas uma fatia, e na literatura cada autor ou guia alimentar traz uma recomendação diferente. A porção da banana, por exemplo, no guia alimentar corresponde à meia banana, mas quem come só isso? E o que fazer com a outra metade? É importante então bom senso na hora de consumir esses alimentos, conhecendo um pouco de sua composição, para entender que, por exemplo, comer uma banana inteira no lanche da tarde é algo correto.

É importante conhecer também como preparar algumas folhas e legumes. Muitos por exemplo tem dificuldade na hora de preparar quiabo, mas poucos sabem que adicionar umas gotinhas de um ácido (limão ou vinagre) na hora do cozimento, acaba com a baba, deixando o quiabo sequinho e bem gostoso. Nessa aula então preparamos alguns legumes e algumas folhas, observando que ao entrar em contato com o calor, as folhas perdem água e murcham, rendendo menos. Para preparar uma grande quantidade desse alimento, é necessário então picar mais do que o volume que você quer por no prato.

O fato das folhar murcharem, nos remete ao fator de cocção, que é a ferramenta usada para conhecer o rendimento de um alimento após ele ter sido submetido à cocção, e é medido por uma formula bem simples:
Fator de cocção =  peso do alimento cozido/ peso do alimento antes da cocção

É importante conhecer também o índice de parte comestível do alimento, ou fator de correção, que nos dá quanto alimento devemos ter para uma determinada quantidade final. Por exemplo, a manga usada na salada de frutas, para obter  100g de manga na salada, não podemos comprar uma manga de 100g, pois há perdas de peso quando se tira a casca, e também há o peso da semente. Para saber então a quantidade de grama a ser comprada utiliza-se a formula:
Fator de correção: quantidade total do alimento / quantidade depois de retirada as partes não comestíveis

Abaixo se encontram as receitas de uma salada de frutas e de algumas das hortaliças preparadas em sala, bem como fotos destas  preparações.


Salada de frutas:
ü  Kiwi
ü  Manga
ü  Mexerica
Modo de preparo:
ü  Higienize e descasque as frutas.
ü  Pique o kiwi em rodelas e a manga em meia lua.
ü  Disponha as frutas em uma travessa. Decore como achar melhor.



Jiló
Modo de Preparo: refogar e colocar água suficiente para cocção.


Almeirão
Modo de Preparo:  picar em tiras finas e refogar sem óleo acrescentando água suficiente para cocção (120 ml).




Quiabo
Modo de Preparo: refogar e colocar água suficiente para cocção.





Lídia Rocha

Técnicas de preparo e cocção/fundos/molhos

Uma preparação simples pode ser enriquecida e ter muito valor agregado ao se adicionar um fundo ou um molho a essa. Os fundos consistem do caldo resultante da cocção de partes de aves, pescados, carnes vermelhas e de hortaliças, podendo apresentar coloração clara ou escura. É comum a adição de condimentos, além de água e/ou vinhos. Apresentam ainda sabores concentrados (ARAÚJO, et. al., 2009).

Já os molhos, são produções culinárias quentes ou frias que servem para acompanhar, realçar, disfarçar ou mesmo identificar um alimento. Presumivelmente a palavra molho, em português, resulta do fato de que essas produções “molham” o alimento (BARRETO, 2000). Podem ser simples misturas de ingredientes ou preparações elaboradas com técnicas apuradas. Podem ser crus ou cozidos, ácidos, picantes e adocicados (ARAÚJO, et. al., 2009)

- Na aula de dietética de Fundos e molhos, foram feitas diversas preparações de carnes e macarrão com tipos diferenciados de molhos.

O box 5 ficou responsável pelo Frango com molho agridoce, o molho obteve uma textura cremosa, e um sabor levemente adocicado realçando a característica agridoce da preparação, que é devido a combinação de açúcar e sal em quantidades previamente especificadas na receita, porém foi necessário o acréscimo de 2 colheres, de café, de sal, pois o molho ficou mais doce que o esperado, num primeiro momento, após a adição do abacaxi, mas no geral fica uma preparação muito saborosa e visivelmente bonita.

Frango Agridoce
Ingredientes do molho:
ü  1 unid. Pimentão vermelho
ü  1 unid.  Cebola picada
ü  ½ xícara de chá de Azeite
ü  ¼ xícara de chá de Vinagre
ü  60g de Açucar
ü  1 colher de sopa de Sal
Ingredientes do frango agridoce:
ü  400g de Filé de frango em cubos
ü  ½ unid. Abacaxi
ü  2 unid. Cebola (pétalas)
ü  2 unid. Cenoura
ü  1 unid. Pimentão amarelo
ü  1 colher de sopa de Óleo
      Modo de preparo do molho:
ü  Bater no liquidificador todos os ingredientes.
ü  Levar para a panela e deixar ferver ate reduzir pela metade.
ü  Reservar
      Modo de preparo do frango agridoce:
ü  Tempere o frango com alho e sal.
ü  Refogue o frango até que fique bem dourado.
ü  Acrescentar a cenoura, a cebola e o pimentão, deixando cozinhar até que a cenoura fique al dente ( se necessário colocar um pouco de água.
ü  Acrescentar o molho agridoce de pimentão e o abacaxi em cubos.
ü  Deixar levantar fervura e servir



Stéfani Lima